Diário até Kona #3

O que escrever?

Difícil não ser repetitiva quando se está dentro de uma rotina focada em trabalho e treinos para o Ironman.

Vocês devem não aguentar mais meus duelos entre o Tico e o Teco... Nem o meu dia-a-dia de treinos.

Pensei em enviar apenas a frase:

“O que o lápis escreveu... A borracha apagou!”

Ou ainda...

“Só sei que nada sei...”

Viiiiixi!! Será que estou com a “Síndrome da Mente Oca”? rsrsrs...

Diante desta situação, me veio à mente um questionamento... Para variar, eu e meus questionamentos: “Será que as pessoas realmente querem saber o que a Aninha está treinando e pensando?”

Ana em Kona 2010

Aí lembrei do artigo “Treino, logo existo”, do triatleta e profissional da área de psicologia do esporte Arthur Ferraz, onde analisava nossos diários e ressaltou pontos muito interessantes, que fizeram sentido para mim.

Falava sobre metodologia de treinos; analisava paralelamente teorias didáticas e práticas; o que funciona para alguns, não funciona para outros; a importância do auto-conhecimento; experiência; construção de base; estabelecer objetivos; motivação; etc, etc, etc...

Mas, o foco central do texto era a CONFIANÇA.

Ao olhar o “time” rumo ao Hawaii, observamos atletas completamente diferentes:

Alguns mais experientes e outros menos...

Alguns mais fortes na água...

Alguns mais fortes no pedal...

Alguns mais consistentes no calor...

Alguns insanos na corrida...

Alguns “monstrinhos”consistentes nos três esportes... E ainda, resistes ao calor, umidade, vento... E até lava vulcânica... rsrsrs...,

O interessante é que, de uma forma ou de outra, existe essa CONFIANÇA.

É em cima dela, que se traça uma estratégia de prova. Seja ela qual for.

Será que você confia em si próprio?

Boa semana!

Bons treinos!

Tri-bjocas,

Aninha!

@oliva_aninha

Publicado também na MundoTri

Tweet